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quinta-feira, junho 14, 2007

Conflitos



Caminho estreito é me livrar de minhas vaidades
A cada momento meu corpo geme pelo tempo presente
As palavras de arrependimento doem em todo meu ser
O coração tende a endurecer e morrer.

Oh! Quão sofrível é habitar esse tabernáculo imundo
Amarrado a um corpo em putrefação
Cego, surdo, mudo e manco com relação a divindade
Arrasto-me pelas sarjetas da vida.

Difícil tarefa viver como cidadão de outro Reino
Quando penso que estou forte, caio na minha fraqueza
Quando justificado, acusado sou pelo meu passado
"Se prostrado me adorares tudo te darei"

Não! Vivo agora a esperança da glória,
Justificado pelo cordeiro imaculado
Considero tudo como perda por amor ao Eterno
Neste pobre pecador habita o Deus vivo.

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