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domingo, junho 21, 2009

Salmo 88



Ó SENHOR, Deus que me salva,
a ti clamo dia e noite.
Que a minha oração chegue diante de ti;
inclina os teus ouvidos ao meu clamor.

Tenho sofrido tanto que a minha vida
está à beira da sepultura!

Sou contado entre os que descem à cova;
sou como um homem que já não tem forças.
Fui colocado junto aos mortos,
sou como os cadáveres que jazem no túmulo,
dos quais já não te lembras,
pois foram tirados de tua mão.
Puseste-me na cova mais profunda,
na escuridão das profundezas.

Tua ira pesa sobre mim;
com todas as tuas ondas me afligiste.

Afastaste de mim os meus melhores amigos
e me tornaste repugnante para eles.
Estou como um preso que não pode fugir;
minhas vistas já estão fracas de tristeza.

A ti, SENHOR, clamo cada dia;
a ti ergo as minhas mãos.
Acaso mostras as tuas maravilhas aos mortos?
Acaso os mortos se levantam e te louvam?
Será que o teu amor é anunciado no túmulo,
e a tua fidelidade, no Abismo da Mortea?
Acaso são conhecidas as tuas maravilhas
na região das trevas,
e os teus feitos de justiça,
na terra do esquecimento?

Mas eu, SENHOR, a ti clamo por socorro;
já de manhã a minha oração
chega à tua presença.
Por que, SENHOR, me rejeitas
e escondes de mim o teu rosto?

Desde moço tenho sofrido
e ando perto da morte;
os teus terrores levaram-me ao desespero.
Sobre mim se abateu a tua ira;
os pavores que me causas me destruíram.
Cercam-me o dia todo como uma inundação;
envolvem-me por completo.

Tiraste de mim os meus amigos
e os meus companheiros;
as trevas são a minha única companhia.

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