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sexta-feira, maio 27, 2011

Ultimato, Diálogo, Inquisição etc. e tal



por Robinson Cavalcanti

Aí Deus apresentou uma proposta de decálogo a Moisés e pediu para ele descer do monte e ouvir as bases em assembleia liderada por Arão, e buscar um entendimento com o pessoal que havia optado pelo bezerro de ouro.

Aí Deus enviou o profeta para um diálogo com os sacerdotes de Baal visando um entendimento, como o pacto federativo que havia estabelecido com os filisteus, e todos os postes-ídolos deveriam ser tombados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

E quando os profetas falavam, a fórmula do preâmbulo dos seus discursos era sempre: "Assim me parece que o Senhor acha, salvo melhor juízo".

É claro que a pretensão de ser um único Deus a revelar uma única verdade seria algo extremamente arrogante, etnocêntrico, colonialista, patriarcal e misógino.

E temos que (depois da edição da "Bíblia dos Gordos", da "Bíblia dos Magros", da "Bíblia dos Torcedores do Corinthians") devemos lançar a "Bíblia Politicamente Correta", do(a) nosso(a) deus(a) pai/mãe ou pai/pai ou mãe/mãe, em que Jesus diz: "Eu sou um dos caminhos, uma das verdades, uma das vidas, e todos irão a Ele/Ela não necessariamente por mim". "Ninguém precisa nascer de novo", e "vai e continues na mesma, porque a sua orientação sexual deve ser respeitada". Ao chegar a Jerusalém, Jesus entrou em um acordo com o Sindicato dos Vendilhões do Templo, e com a base aliada do Sinédrio.

Passada aquela alucinação (uma espécie de "porre espiritual") que os fez imaginar que um cadáver voltara a andar, e o transe da festa do Pentecostes, Pedro foi peremptório: "Não se arrependam, pois essa conversa de 'pecado original' é uma balela e uma perda de energia para o nosso ministério de instaurar o reino de Deus por nossa conta e convidar o(a) próprio(a) para o coquetel de inauguração".

E Paulo disse: "Deitem-se (ou fiquem de pé ou de cócoras) com qualquer um(a), desde que seja por mútuo consentimento entre adultos". Ao que João arrematou: "E esses entrarão no Reino do Céu".  Paulo elogiou os deuses do areópago e apresentou Jesus como mais uma a, democraticamente, ter uma vaga no Olimpo e nos altares.

E a Bíblia deve ter uma nova "versão revista, corrigida e atualizada", contendo todos os livros apócrifos, pois, afinal os gnósticos, os arianos, os docéticos, os pelagianos, foram apenas"tendências" da igreja, em sua riqueza e pluralidade no discurso sobre o sagrado, reprimidos pela intolerância.

E os chamados "Credo Apostólico" e "Credo Niceno", esses horrorosos textos estreitos, deverão ter uma nova redação, iniciando: "Podemos ou não crer em Deus(a), não tão todo-poderoso…".

A Reforma Protestante, devidamente atualizada aos tempos pós-modernos, deve eliminar a estreiteza das "Sola".

Como diriam os caipiras mineiros: "Deus é um abiscoitado que nem sabe das coisas", e cristianismo triunfante é aquele que ninguém vai mais à igreja.

Temos que dar um Ultimato a esses reacionários, bitolados, ultrapassados e homofóbicos:"Diálogo sempre; Proclamação nunca"!

Ouçamos a Pós-Modernidade, e especulemos interminavelmente…

O absoluto relativismo de nossas especulações é a porta da esperança.

Comitê de Solidariedade às

Vítimas da Nova Inquisição a Micro-Ondas


Vi o texto no Pavablog e a imagem peguei do Somente a graça

quinta-feira, maio 26, 2011

Os fins justificam os meios?



Dizem que até hoje, na maioria das vezes, Maquiavel é mal interpretado. Maquiavel, ao escrever sua principal obra, O PRÍNCIPE, criou um "manual da política", que pode ser interpretado de muitas maneiras diferentes. Talvez por isso sua frase mais famosa: -"Os fins justificam os meios"- seja tão mal interpretada. 


Mas de qualquer forma, parece que ele foi incluído no menu principal da leitura de "nossos" políticos evangélicos.


Li no site do Terra a seguinte notícia, data de 24/05/11:




Evangélicos ameaçaram ir contra Palocci para coibir kit gay
Terra Magazine
por Dayanne Sousa


Líder da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado João Campos (PSDB - CE) confessa que o apoio ao ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, foi usado como moeda de barganha pelos religiosos contra o kit anti-homofobia do Ministério da Educação.


- Nós reunimos, nesta terça-feira (24), a bancada evangélica e a católica, decidimos impor uma série de condições. Se o governo insistisse em manter o kit, bloquearíamos a votação na Câmara e apoiaríamos a convocação do ministro Palocci para dar explicações - relata Campos.


Depois da ameaça das duas bancadas - que somadas têm mais de 90 deputados e 4 senadores - o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, convocou os parlamentares e anunciou o recuo do Planalto em relação ao material. "A presidenta Dilma não gostou dos vídeos, achou o material inadequado, e determinou que não circule oficialmente. Estão suspensas todas as produções de materiais que falem dessas questões", disse o ministro.


Uma semana antes, o ministro da Educação, Fernando Haddad, havia anunciado que manteria o kit sem alterações, mesmo com a pressão dos religiosos. Campos avalia que houve uma mudança de posição no Planalto. "É claro que o governo se sentiu ameaçado porque está num momento delicado com Palocci, mas é esse o jogo político. Não quiseram nos ouvir antes, agora ouviram".


A base governista na Câmara havia conseguido anular, na última quarta-feira (18), as tentativas da oposição de convocar o ministro Palocci para depor. Palocci sofre com as revelações de que aumentou seu patrimônio em 20 vezes entre 2006 e 2010. Segundo revelou a Folha de S.Paulo, o faturamento da empresa do ministro, a Projeto, superou R$ 10 milhões entre novembro e dezembro de 2010, quando ele coordenava a equipe de transição de governo.


******************************************************

Quero deixar claro de que sou contra a homofobia, sob qualquer forma de expressão, por qualquer ramificação da sociedade.
Mas também sou contra o plano do governo de propagar a idéia de que homossexualidade é a coisa mais normal do mundo através da distribuição do referido kit nas escolas de ensino médio, por ferir aquilo que acredito como base do direito do cidadão de expressar-se livremente, de forma inteligente e pacífica. E como cristão, por ferir ensinamentos basilares do Evangelho de Jesus.
Bem, o que me deixa intrigado é verificar na mídia que a bancada evangélica (homens que foram eleitos para supostamente representar os evangélicos ou os cristãos, como preferir) cedeu espaço para a impunidade (caso haja uma investigação e comprovação de enriquecimento ilícito do Palocci).
Abriram mão de exigir esclarecimentos do ministro da Casa Civil, que evidentemente esconde coelhos na cartola, para não dizer raposas, em prol do arquivamento (talvez temporário) do processo de distribuição do kit. Estão ajudando a blindar o cara.
Moeda de troca foi dito pelo deputado. Pra mim, vejo que fizeram bem o dever de casa, lendo Maquiavel. Usaram de meios que julgo não apropriados para justificar os fins.
Não sei o que é pior,...
Ver o Brasil afundar em corrupção, falta de transparência, maracutaias, enriquecimento às custas de erário público. 
Ver o Estado impor regras de comportamente sexual, assim como Roma fez em sua história nos tempos da Igreja primitiva, onde a promiscuidade era sabida e aprovada.
Ver homens, que usaram muitas vezes os púlpitos por esse Brasil afora para se elegerem, tomarem atitudes que não diferem em anda dos políticos "mundanos". 
Trocam o Rei dos Reis pelo Principe de Maquiavel.


Soli Deo Gloria

sexta-feira, maio 20, 2011

Descrentes em crentes



por Matheus Soares

*

A corrupção está por todos os lados, desde aquele nosso amigo que falsifica um recibo para angariar um reembolso na empresa em que trabalha até os homens fortes do governo que em quatro anos conseguem a façanha de multiplicar por 20 o seu patrimônio. As palavras das Escrituras soam cada vez mais verdadeiras "Não há um justo, nem um sequer". A corrupção não é apenas essa capitalista onde o objetivo é conseguir dinheiro a qualquer custo, mas a nossa corrupção diária também é o problema da sociedade. Quando mentimos, mesmo que mentirinhas aparentemente sem nenhuma gravidade, quando nossos pensamentos são vingativos, quando nossos olhos são cobiçosos, quando nosso comportamento é lascívo. E ainda tem a corrupção oculta, que é aquela onde vemos uma possibilidade de fazer o que é certo ou algo de bom e nos omitimos, por medo, covardia ou até mesmo preguiça.

Somos assim, porque desde o Éden quando pecamos em Adão nossa natureza é maligna e caída, e se não fosse a graça de Deus operando desde antes da fundação do mundo já teríamos nos destruído a muito tempo. Até mesmo os corajosos apóstolos tiveram seus momentos de fraqueza, Pedro negando a Jesus e posteriormente dissimulando em seu comportamento quando exposto aos acusadores judeus. O apóstolo Paulo então, perseguidor da Igreja e opositor dos cristãos, mesmo após sua conversão conseguiu ter uma briga exaltada com Barnabé, homem este classificado como piedoso por causa da fraqueza de João Marcos, o mesmo Paulo que posteriormente escreve que devemos suportar os fracos em suas fraquezas.

Os cristãos hoje, digo os verdadeiros, são cobrados por um proceder santíssimo, nos moldes de Jesus, não podendo ser apanhados em falta alguma, pois se isso vem a acontecer todo seu discurso já não vale mais nada. Isso tudo porque a igreja, durante muitos anos, fez questão de criar uma aura de santidade baseada numa suposta infalibilidade dos seus fiéis, construindo uma imagem ilusória e utópica do que é ser cristão. Jesus foi em tudo perfeito, mas nunca negou sua humanidade e suas fraquezas, tanto é que para encarar o diabo no deserto jejuou 40 dias e 40 noites, também não negou sua humanidade ao clamar para o Pai "se possível afasta de mim esse cálice." e no maior dos sofrimentos clamar "Pai, porque me desamparaste?"

Se é essa a imagem que os descrentes tem sobre os crentes, pessoas santas que não podem falhar, é culpa única e exclusiva nossa, que apresentamos um evangelho baseado em falsa moralidade e desconexo com a realidade da vida. Somos e sempre seremos falíveis, somos e sempre seremos imperfeitos, somos e sempre seremos humanos. Nossa mensagem não deveria ser essa e sim uma mensagem de que temos uma esperança para esse mundo corrupto e maligno, esperança essa que queremos ver realizada primeiramente em nós mesmos.

Nós cristãos devemos, como uma obrigação, levar a esse mundo um exemplo de proceder baseado na Palavra de Deus, precisamos realmente ser sal da terra e luz do mundo, mas não podemos cair no engano de nos julgarmos ou nos mostrarmos superiores àqueles que ainda não alcançaram a graça divina. Estamos caminhando rumo ao alvo que é Cristo, mas até lá ainda padeceremos com nossa natureza pecaminosa, talvez até mesmo para nos lembrarmos que não somos deuses, somos apenas homens e mulheres que foram atraídos pela cruz de Cristo.

Não podemos mais ser a classe de pessoas que se julgam superiores ao resto da humanidade, precisamos mostrar que somos gente de carne e osso, que estamos batalhando na vida como qualquer outra pessoa, mostrar que em absolutamente nada somos melhores do que ninguém e que se temos a Cristo é pela sua infinita graça e pelo seu infindável amor.

Lutamos e batalhamos contra a corrupção, começando por aquela que está nos nossos mais profundos pensamentos.

*Imagem retirada do site Mondo Retrô

Dilúvio Tupiniquim



Imagine a confusão que causaria se Deus mandasse construir uma arca hoje em dia aqui no Brasil.

  • O Edir Macedo iria querer fazer uma maquete e cobrar a entrada.
  • O Silas Malafaia iria para a televisão pedir 1000 colaboradores dando R$ 1.000,00 por mês durante 120 anos para levar a Arca até os confins da terra a partir dos Estados Unidos
  • O RR Soares iria pregar uma série sobre "Como tomar posse da Arca".
  • A Bispa Sônia lançaria de imediato o Renascer Flood I (até o XXI).
  • O Terra Nova iria criar uma franquia da Unção Apostólica Diluviana.
  • A Ana Valadão iria chorar tanto no próximo vídeo que a terra começaria a ser inundada antes da hora.
  • O José Wellington toparia ajudar, desde que fosse o Presidente da Convenção da Arca.
  • O Ed René iria achar tudo isso muito mal-humorado e sem sentido.
  • O Ricardo Gondim iria dizer que não aceitava receber uma ordem, porque isso não era amor.
  • O Caio Fábio iria dizer que não participava disso, porque eram todos uns b...
E a chuva iria cair e afogar a muitos...

Marcos Senghi Soares

quinta-feira, maio 19, 2011

Resumo da Educação no Brasil (Profª Amanda Gurgel)




Situação altamente precária da educação no nosso país, obviamente porque não há interesse político em investir nessa área tão vital, para que os governos corruptos e alienantes continuem enganando o povo, carente de entendimento e esclarecimento. Essa é uma luta desigual, porque envolve classes sem poder nenhum contra pessoas poderosas, que não tem vergonha de usar a máquina governamental para esconder suas reais intenções.

Essa filosofia de mantém o povo na ignorância não é exclusividade do Estado, mas podemos observar as próprias igrejas cristãs que gastam rios de dinheiro com templos faraônicos, mega-shows e mega-eventos mas que não investem um centavo na educação cristã, departamentos infantis e escolas bíblicas sobrevivem pela boa vontade de pessoas que lutam pela educação, assim como essa professora, mas geralmente não tem apoio nenhum da liderança.

A quem interessa um povo alienado?

quarta-feira, maio 18, 2011

Ex-atacante Müller teve que vender a igreja da qual era pastor





MARLUCI MARTINS
O nome na história do futebol foi o que sobrou de valioso após 20 anos de uma bem-sucedida carreira. Hoje, Müller não tem nem mesmo plano de saúde ou automóvel. Mora na casa do ex-lateral Pavão, amigo desde os tempos de São Paulo. Bicampeão mundial pelo time tricolor, em 92 e 93, e campeão pela Seleção na Copa de 94, o ex-atacante gastou todo o dinheiro que ganhou, passa por dificuldades financeiras e vendeu até mesmo a igreja da qual era pastor.
O programa Esporte Fantástico, da TV Record, levantou a questão no sábado passado, e ontem, em entrevista por telefone ao Marca Brasil, um doce e constrangido Müller aceitou relatar o seu drama, como "um exemplo a não ser seguido".
Até que ponto as dificuldades financeiras mudaram sua vida?
Müller: Sempre tive o futebol como meio de sobrevivência. E é assim até hoje. Mas não estou passando fome. Errei muito na vida. Tive bons momentos financeiros, mas errei. Fiz muita bobagem. Gastei tudo com besteira.
Com que besteira?
Müller: Com mulheres... Não sei se é bom dizer isso. Ah, mas é a verdade. Pode escrever aí que eu gastei com mulheres, com carros e etc. Gastei com vaidades pessoais. Gastei dinheiro com amigos, entre aspas. Amigos de ocasião. Por eu ser uma pessoa generosa, muita gente se aproveitou mesmo de mim.
Onde, aos 45 anos, encontra força?
Müller: Estou cheio de saúde e pronto para recomeçar. Acertei hoje com uma grande rádio para comentar o Brasileiro. Tenho vigor para recomeçar do nada. Estou muito feliz com o convite que recebi hoje para trabalhar. Era um objetivo voltar a ser comentarista.
E a família, vive bem?
Müller: Minha mãe e meus seis irmãos levam uma vida normal. Tenho três filhos: Luis Müller, 23 anos, Mateus Müller, 18, e Gabriel Müller, 14. Meus filhos moram num apartamento próprio, o que é um alívio pra mim. Pelo menos isso, né?
Você não tem nenhum imóvel?
Müller: Comprei vários imóveis ao longo da minha vida. Só fui perdendo, perdendo, perdendo... Hoje, não tenho nenhum.
Você tem algum bem material?
Müller: Não, eu não tenho nada.
Tem plano de saúde?
Müller: Também não tenho.
Acha importante falar sobre esse assunto?
Müller: Não é fácil. Tenho dificuldades financeiras, sim. Espero que os jovens que estão começando não repitam o meu erro. O que eu quero agora é que Deus me dê força para recomeçar do zero. E ele está dando.
Você tem noção de quanto dinheiro ganhou?
Müller: Não, mas foi muito. Nem sei calcular quanto perdi. Não sei se deveria dizer, mas eu perdi milhões. Perdi tudo que consegui no futebol. Joguei fora o que construí ao longo de 20 anos. Tenho caráter e isso não tem preço. É por isso que admito estar passando por isso.
Você era pastor. Que fim levou a igreja?
Müller: Vendi o terreno e repassei a igreja. Mas pretendo no futuro abrir outra.
Não tem carro?
Müller: Não tenho carro.
Teve quantos?
Müller: (Risos) Tive um monte de carros... Nossa! Muitos!
Mais de 20?
Müller: Com certeza, tive bem mais do que 20 carros.
Faltou orientação?
Müller: Pode até ser, mas isso não justifica o meu erro.
Telê Santana não puxava a sua orelha?
Müller: (Risos) Puxava direto. Ele era um paizão. Mas... Olha, eu tomei decisões erradas. Fiz as piores escolhas. Foi isso.
Gastou com drogas?
Müller: Ah, isso não. Graças a Deus, nunca usei. Eu nunca fumei nem mesmo um cigarro.
Você mora na casa do Pavão e está construindo um "puxadinho" na parte de cima. A ideia é ter um pouco mais de privacidade?
Müller: É, sim. Somos amigos, eu morava de aluguel e estava sempre na casa dele. Então, o Pavão me chamou pra morar lá. Faz uns seis meses que estou na casa. É boa. São quatro quartos e fica no Morumbi.
De todas as perdas, sente mais falta de quê?
Müller: Futuramente, quero comprar um carro. Quem não tem carro em São Paulo está morto. Fora isso, nada me faz falta.
Anda de ônibus?
Müller: Não ando de ônibus porque tenho vários colegas que têm carro. O próprio Pavão tem um. Então, a gente está sempre saindo junto.
Sente saudade do tempo em que tinha dinheiro?
Müller: Deus me dá o privilégio de ter as coisas básicas de que preciso. Tenho casa, roupa e comida. Tenho o que uma pessoa precisa para viver.
Alguma mágoa com o futebol?
Müller: Posso dizer que eu não sou exemplo pra ninguém. O futebol me proporcionou tantas coisas boas que não posso me queixar de nada. Tenho um nome e fiz uma história.
Quando começou a dificuldade financeira?
Müller: Foi depois que eu saí da TV, em 2009 (era comentarista do SporTV).
Depois de trabalhar na TV, você foi treinador do Imbituba, de Santa Catarina. Quanto ganhava lá?
Müller: Não preciso falar. Trabalhei lá de novembro do ano passado até abril. De 18 jogos, o time ganhou apenas três. E caiu para a Segunda Divisão. Sabe quando você vai apartar uma briga e acaba apanhando? Foi mais ou menos o que aconteceu comigo.
Tem saudade dos tempos de jogador?
Müller: Não tenho saudade do futebol, nem da vida de rico que levei. Só tenho boas lembranças e isso é suficiente. Curti o que tinha que curtir. Agora, acabou.
Fez amigos?
Müller: Tenho dois. O Pavão e o André Luís, que também jogou comigo. Você sabe... Não se faz muita amizade nesse meio.
Fonte Terra
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